A Prisioneira de Bordéus La Prisonnière de Bordeaux
Alma (Isabelle Huppert) é uma mulher burguesa com uma grande casa na cidade e Mina (Hafsia Herzi) é uma jovem mãe que mora num subúrbio distante e passa dificuldades. Os seus maridos são reclusos no mesmo estabelecimento prisional. Numa sessão de visitas, as duas conhecem-se e uma amizade desponta quando Alma oferece um quarto na sua casa a Mina. La Prisonnière de Bordeaux explora os interstícios da relação deste par improvável, marcado por visões muito diferentes do mundo, num estudo incisivo sobre dinâmicas de classe e o lugar da mulher na sociedade.
Olhão - Clube de Cinema
21:30Festivais e prémios
Festival de Cannes 2024 – Selecção Oficial – Quinzena dos Cineastas
LEFFEST – Lisboa Film Festival – Selecção Oficial, Fora de Competição
Crítica
«Isabelle Huppert e Hafsia Herzi envolvem-nos num dueto de altíssimo nível.»
Le Parisien
«Um filme cheio de ternura e leveza.»
Libération
«Um belíssimo filme, repleto de nuances.»
Paris Match
«Patricia Mazuy confirma a força do seu cinema.»
Culturopoing.com
Actores e ficha técnica
Elenco: Isabelle Huppert, Hafsia Herzi
Argumento: Pierre Courrège, François Bégaudeau, Patricia Mazuy
Direcção de Fotografia: Simon Beaufils
Produção: Alice Girard, Xavier Plèche
Distribuição: Leopardo Filmes
Biografia do realizador
Nascida em 1960 perto de Dijon, em França, Mazuy iniciou a sua ligação ao cinema no cineclube da Escola de Comércio, onde estudava. Depois de desistir do seu curso e emigrar para Los Angeles no início dos anos 80, conheceu Agnès Varda e Sabine Mamou, que a contratou para o filme Une chambre en ville (1982), de Jacques Demy. Em 1984, começou a trabalhar com Varda, partilhando os créditos de montagem no seu conceituado filme Sem Eira nem Beira (1985). A sua primeira longa-metragem, Peaux de vaches estreou-se em 1989 no Festival de Cannes na secção Un Certain Regard e valeu-lhe o César de Melhor Primeira Obra. Depois de onze anos a trabalhar em televisão, Mazuy regressou a Cannes e à secção Un Certain Regard com o filme Saint-Cyr, que a estabeleceu no cinema francês contemporâneo. O realismo assente nas emoções das personagens, com uma visão de uma claridade feroz sobre as relações humanas e a forma como estas são moldadas pelos espaços que habitam, marca a obra de Mazuy, que encontra no mundo rural o seu cenário predileto. A sua sétima e mais recente longa-metragem, La Prisonnière de Bordeaux, estreou-se-se na Quinzena dos Cineastas do Festival de Cannes em 2024.


