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As Ervas Secas Kuru Otlar Üstüne

Um filme de Nuri Bilge Ceylan com Deniz Celiloglu, Merve Dizdar, Musab Ekici, Ece Bagci

Num local remoto que parece ter apenas duas estações – um inverno coberto de neve e um verão que revela as suas altas pastagens – um professor de meia-idade, que anseia por uma transferência para Istambul, desenvolve uma obsessão pouco saudável por uma aluna de 14 anos. Uma denúncia desencadeada pela descoberta de uma carta de amor leva a uma imersão chekoviana na identidade psicológica das personagens, num filme extremamente absorvente. Com As Ervas Secas o realizador turco Nuri Bilge Ceylan regressa à Anatólia e aos seus célebres planos fotográficos e retratos de grande beleza. O filme estreou na Selecção Oficial de Cannes, onde Merve Dizdar venceu o Prémio de Melhor Actriz, e tem percorrido o circuito de festivais internacionais.

2023 | Turquia | M/14 | 3h 17min | Drama | Longa-metragem

Festivais e prémios

Selecção Oficial de Cannes - Nomeação para a Palma de Ouro e Prémio de Melhor Actriz para Merve Dizdar

Selecção Oficial TIFF 2023

Candidato Turco ao Óscar de Melhor Filme Internacional

Crítica

«Na encruzilhada do pequeno e do grandioso, do pathos e do infinito, Ervas Secas é um filme imenso.»

Transfuge (Frédéric Mercier)

«Um fresco sensível e literário, chekhoviano como o inferno, sobre a passagem do tempo e os sentimentos que renascem.»

Télérama (Louis Guichard)

«Este é mais um filme extremamente absorvente deste cineasta único (…) que merece plenamente o seu estatuto contínuo de realizador de topo.»

The Guardian (Peter Bradshaw)

«Depois de A Pereira Brava, As Ervas Secas confirma uma evolução na encenação de Nuri Bilge Ceylan, que ganhou em elasticidade e tom formal.»

Cahiers du Cinéma (Josué Morel)

«Com Ervas Secas, Nuri Bilge Ceylan prova mais uma vez que é um grande cineasta da vida interior e dos tormentos humanos.»

Bande à part (Olivier Bombarda)

«Um Ceylan grande e triste como uma vida desperdiçada.»

Les Fiches du Cinéma (Thomas Fouet)

Actores e ficha técnica

Deniz Celiloglu, Merve Dizdar, Musab Ekici, Ece Bagci


Argumento: Ebru Ceylan, Nuri Bilge Ceylan, Akin Aksu
Direcção de Fotografia: Cevahir Sahin, Kürsat Üresin
Produção: Nuri Bilge Ceylan
Distribuição: Leopardo Filmes

Biografia do realizador

Nascido em Istambul em 1959, Nuri Bilge Ceylan percorreu um caminho artístico incomum. Estudante de engenharia química e eléctrica durante um período de grande agitação política no país, Ceylan descobriu a paixão pela fotografia durante os seus anos de universidade, onde também iniciou a sua aproximação ao cinema através da participação em cursos opcionais e sessões organizadas por grupos de estudantes. Após uma passagem por Londres e por Kathmandu, e ainda incerto sobre o seu futuro, decidiu alistar-se no exército, onde inusitadamente descobriu a sua vocação para o cinema. Em 1995, a sua primeira curta-metragem Cocoon (1993), produzida a partir de negativos que trouxera de uma viagem à Russia e de película expirada cedida pela televisão nacional turca, foi seleccionada para a competição de curtas-metragens em Cannes. Seguem-se as três longas-metragens que compõem a "Trilogia da Província": The Small Town (1997), Clouds of May (1999) e Uzak – Longínquo (2002), que conquistou o Grande Prémio do Júri no Festival de Cannes em 2003. Aclamada internacionalmente, a trilogia é célebre pelas suas produções de baixo orçamento, com elencos de actores amadores, e Ceylan assegurando o argumento, o som, a edição e várias outras funções além da realização. Em 2006, Climas recebeu o Prémio FIPRESCI em Cannes e, em 2008, Três Macacos conquistou o Prémio de Melhor Realizador no mesmo festival. Em 2011, o seu filme Era Uma Vez na Anatólia voltou a conquistar o Grande Prémio do Júri em Cannes e, em 2014, a sua obra-prima Sono de Inverno foi galardoada com a Palma de Ouro. Um dos mais importantes realizadores turcos da actualidade, Ceylan é célebre pelos seus planos-sequência, frequentemente filmados em cenários naturais, e pela sua característica incorporação de jogos de sons e silêncios que lhe permitem trabalhar temas como a alienação do indivíduo, a monotonia do quotidiano, a solidão e a comunicação humana.

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