Chile, 1976 Chile, 1976
É com um objecto ambivalente, entre a ambiência plácida e uma visceralidade inquietante, que a chilena Manuela Martelli faz a sua estreia na longa-metragem, fincando os pés atrás da câmara depois de uma já notável carreira de actriz. Dirige a brilhante Aline Küppenheim no papel de Carmen, uma mulher casada e bem estabelecida que, em visita à sua casa de Verão, se vê arrastada para a luta política quando o padre local lhe pede ajuda a cuidar de um resistente ferido. Um drama conjugal tépido transforma-se em thriller político, arrepiante na contraposição do conforto conformista com o terror da oposição ao regime de Pinochet, no Chile de 1976.
Festivais e prémios
Festival de Cannes 2022 – Quinzaine des Cinéastes
Crítica
«"Um filme poderoso e magnífico."»
La Septième Obsession - Maryline Alligier
«"Por pequenos toques sucessivos, aparece realmente o negrume da capa que obscureceu o Chile. Como se a lata de tinta do início do filme escurecesse assim que se mistura com o desespero..."»
Le Figaro - Olivier Delcroix
«"Chile, 1976, o magistral primeiro filme da chilena Manuela Martelli, acrescenta assim a sua pedra ao memorial construído pelo cinema latino-americano [...]."»
Libération - Elisabeth Franck-Dumas
«"Carmen começa uma vida secreta, escondida da sua família, dos seus amigos. Ela torna-se, internamente, uma estranha ao seu próprio ambiente. A realização banha as personagens em luzes frias e cores opacas, como mortas. Emocionante, sufocante."»
Sud Ouest - Julien Rousset
«"Mais do que um simples thriller, Chile, 1976 traça, assim, um retrato delicado e profundo de uma mulher, carregado pela interpretação matizada da franco-chilena Aline Küppenheim."»
Télérama - François Ekchajzer
Actores e ficha técnica
Realização Manuela Martelli
Argumento Manuela Martelli, Alejandra Moffat
Director de Fotografia Yarará Rodríguez, A.D.F.
Montagem Camila Mercadal
Produtora Cinestación, Wood Producciones, Magma Cine
Distribuição Leopardo Filmes


