Francofonia Francofonia
1940. Paris, uma cidade ocupada. E se, no decorrer dos bombardeamentos, a guerra levasse a Vénus de Milo, a Mona Lisa, a Jangada da Medusa? O que aconteceria a Paris sem o Louvre? Dois homens em lados opostos – Jacques Jaujard, director do Louvre, e o Comandante Franz Wolff-Metternich, chefe da comissão alemã para a protecção das obras de arte em França – aliam-se para preservar os tesouros do museu. Através da narração desta história pouco conhecida, Aleksandr Sokurov faz uma reflexão sobre a relação entre a arte, o poder e a cultura.
85 Min | Video: 16X9 1.85:1 | Cor e PB | Audio: Dolby Digital 5.1 | DVD9 | M/12
Extras da edição em vídeo
- Apresentação por António Filipe Pimentel (Director do Museu Nacional de Arte Antiga)
-MUSEU, ARTE E PODER: Debate a propósito de FRANCOFONIA com MARGARIDA ACCIAIUOLI (Prof. Catedrática em História de Arte da Universidade Nova de Lisboa), JOÃO MÁRIO GRILO (Cineasta e Prof. Catedrático da Universidade Nova de Lisboa) e MANUEL VILLAVERDE CABRAL (Sociólogo e Historiador), BRUNO MARQUES e MIGUEL MESQUITA DUARTE (Instituto de História de Arte da FCSH/Universidade Nova de Lisboa).
Festivais e prémios
Festival de Veneza – Selecção Oficial, Em Competição; Prémio FEDORA; Prémio Fondazione Mimmo Rotella
Festival de Toronto – Selecção Oficial
Lisbon & Estoril Film Festival – Selecção Oficial
Festival de San Sebastián – Selecção Oficial
Festival de Londres – Selecção Oficial
Crítica
«Sokurov serve-se do Louvre para pintar uma ruína do tempo.»
Cahiers du Cinèma
«Com esta obra poética e artesanal, Sokurov coloca em relevo aquilo que liga as épocas e os homens, os países e as sensibilidades: a arte como língua franca da civilização Ocidental.»
Les Inrockuptibles
«Estes choques espácio-temporais, estas experiências eruditas, estas associações por vezes fulgurantes, lembram os trabalhos tardios de Jean-Luc Godard ou de Chris Marker.»
Télérama
«O audaz e confiante filme de Aleksandr Sokurov vagueia pelos corredores do museu parisiense para reflectir sobre a sua história desde o Renascimento até ao presente.»
The Guardian
«Uma meditação enriquecedora sobre o Louvre, Paris, e o espírito da civilização.»
Variety
«Sokurov, ao misturar vários géneros narrativos, cria um espaço cinematográfico inédito, algures entre o documentário e a ficção.»
Positif
Actores e ficha técnica
Louis-Do de Lencquesaing
Vincent Nemeth
Benjamin Utzerath
Johanna Korthals Alte
Jean-Claude Caër
Andrey Chelpanov
Realização - Aleksandr Sokurov
Argumento - Aleksandr Sokurov
Director de Fotografia - Bruno Delbonnel
Montagem - Hansjörg Weißbrich
Produção - Idéale Audience / Zero One Film / N279 Entertainment/ Arte France / Le Musée Du Louvre
Biografia do realizador
Um dos maiores nomes do cinema russo actual, Sokurov estreou "Skorbnoye beschuvstviye", em competição no Festival de Berlim, em 1987. Dez anos depois, "Mãe e Filho" trouxe-lhe a atenção da crítica internacional. No Festival de Cannes, em 1999, estreou "Moloch", o primeiro filme daquela que viria a ser chamada "Tetralogia do Poder, à qual se juntariam "Taurus", em 2001, "O Sol", em 2004 e "Fausto", que lhe trouxe o Leão de Ouro no Festival de Veneza, em 2011. No ano de 2001, estreou também "A Arca Russa", um filme feito em apenas um plano, que se tornaria um dos seus maiores sucessos.
85 Min | Video: 16X9 1.85:1 | Cor e PB | Audio: Dolby Digital 5.1 | DVD9 | M/12