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Brevemente nos cinemas

Miroirs No. 3 Miroirs No. 3

Um filme de Christian Petzold com Paula Beer, Barbara Auer, Matthias Brandt, Enno Trebs, Philip Froissant

Numa viagem de fim de semana ao campo, Laura sobrevive miraculosamente a um acidente de carro. Fisicamente ilesa, mas profundamente abalada, é acolhida por uma mulher local que testemunhou o sinistro e agora se ocupa dela com uma devoção maternal. Quando o marido e o filho adulto também deixam de parte a resistência inicial à sua presença, os quatro começam, aos poucos, a criar uma rotina que se assemelha à de uma família. Não muito tempo depois, porém, já não conseguem mais ignorar o passado...

2025 | Alemanha | M/12 | 1h25 | Drama | Longa-metragem

Festivais e prémios

Festival de Cannes 2025 – Quinzena dos Cineastas

LEFFEST – Lisboa Film Festival 2025 – Selecção Oficial em Competição – Grande Prémio do Júri João Bénard da Costa

Crítica

Cahiers du Cinéma (Élodie Tamayo)

«Um conto cheio de mistério, à espera na porta da realidade. Uma estranha suspensão do tempo inundada de sol. Mesmo na sua simplicidade enganadora, que oculta tesouros de subtileza, profundidade e delicadeza.»

Le Monde (Jacques Mandelbaum)

«Miroirs No.3 destaca-se pela sua simplicidade, pelo seu classicismo elegante até.»

Les Inrockuptibles (Bruno Deruisseau)

«Christian Petzold oferece uma viagem cativante entre o realismo e o sobrenatural.»

Ouest France (Thierry Chèze)

«Petzold concebe mais um olhar subtilmente incisivo sobre como vivemos hoje.»

Slant Magazine (Brad Hanford)

«A escala menor de Christian Petzold é uma escala maior para a sua protagonista belamente atordoada, interpretada por Paula Beer.»

Indiewire (Ryan Lattanzio)

«Emoções subtis, riso louco: uma história de cura, algures entre um enigma e um poema.»

Télérama (Jacques Morice)

Actores e ficha técnica

Elenco: Paula Beer, Barbara Auer, Matthias Brandt, Enno Trebs, Philip Froissant


Argumento: Christian Petzold

Direcção de Fotografia: Hans Fromm

Montagem: Bettina Böhler

Produção: Anton Kaiser, Florian Koerner von Gustorf, Julius Windhorst, Michael Weber

Distribuição: Leopardo Filmes

Biografia do realizador

Christian Petzold é um dos realizadores alemães mais proeminentes da chamada Escola de Berlim. Nasceu em Hilden, em 1960, e, após ter estudado alemão e teatro na Universidade Livre de Berlim, matriculou-se na Academia de Cinema de Berlim (DFFB), onde se formou em realização, ao mesmo tempo que trabalhava como assistente do realizador Harun Farocki e do produtor Hartmut Bitomsky. Depois de concluir os estudos, Petzold realizou vários filmes para a televisão, como Pilotinnen (1995) ou Cuba Libre (1996), e em 2000, assinou a sua primeira longa-metragem, Die innere Sicherheit (The State I am In), um filme sobre um casal de terroristas alemães de esquerda, co-escrito com o mestre Harun Farocki. Os seus três filmes seguintes estrearam-se no Festival de Berlim: Wolfsburg (2003), na secção Panorama, onde venceu o Prémio FIPRESCI, Fantasmas (2005) e Yella (2007) na competição oficial. Este último valeu a Nina Hoss, colaboradora habitual do realizador, o Urso de Prata para Melhor Actriz. Nos anos seguintes realizou Jerichow (2008), Bárbara (2012) e Phoenix (2014), sendo Bárbara também protagonizado por Nina Hoss – no Festival de Berlim foi premiado Melhor Realizador. Nas obras de Petzold são recorrentes personagens que escondem verdades fundamentais sobre si mesmas, e encontram o seu “eu” dividido. Paranóicos e ansiosos, os seus filmes abordam formas transitórias de produtividade e individualidade que se observam no modelo económico neoliberal, questionando o mundo laboral da “flexibilidade”. O cineasta alemão foi convidado do LEFFEST em 2014, onde apresentou Phoenix, que arrecadou o Prémio Especial do Júri João Bénard da Costa, e em 2019 o festival homenageou-o, organizando uma retrospectiva da sua obra. Céu em Chamas (2023) venceu o Grande Prémio do Júri no Festival de Berlim, e o seu filme mais recente, Miroirs No. 3 (2025), estreado na Quinzena dos Cineastas, foi exibido na Competição Oficial da 19ª edição do LEFFEST, onde venceu o Grande Prémio do Júri João Bénard da Costa.

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