O Capacete Dourado O Capacete Dourado
Jota é o líder do grupo, inclassificável, vive em permanente conflito com tudo e todos. Não consegue parar. A sua disputa com a vida passa-se numa pequena cidade de província subjugada pela rotina dos pequenos conflitos, dos pequenos poderes e das pequenas traições. A sua forma de testar os limites, mais do que uma atitude de rebeldia, é um confronto com o horizonte do futuro que o aguarda. O seu destino não segue linhas rectas a não ser as do asfalto.
É então que aparece Margarida. Jota não tem interior, Margarida não tem exterior. Apesar disso, ou por isso mesmo, eles encontram-se. O que poderão fazer? Apenas seguir em frente, mesmo que tudo esteja contra eles. O amor é para ser vivido.
Festivais e prémios
- Official Selection, Out of Competition, Festival of San Sebastian, Spain 2007 - Opening Movie, New Films / New Directors, New York Film Festival, USA 2007 - Mostra Internacional de Sant Paulo 2007
Actores e ficha técnica
Eduardo Frazão
Ana Moreira
Rogério Samora
Alexandre Pinto
Henrique Martins
Carloto Cotta
Jaime Freitas
Luis Félix
Marco Cardoso
Pedro Teles
Maria João Nunes
Maria João Luís
Alexandra Lencastre
Manuel Mozos
Teresa Madruga
Rita Blanco
António Fonseca
Luísa Cruz
Cláudio da Silva
António Amaral
Joaquim Leitão
Jorge Tibério
Teresa Villaverde
Direcção de Produção - Diana Coelho
Assistente de Realização - Paulo Belém
Decoração - Stephen Malho
Guarda Roupa - Yara Jerónimo
Som - Ricardo Leal, Carlos Mota, Miguel Martins
Montagem de Imagem - Jaime Freitas
Direcção de Fotografia - Inês Carvalho
Argumento - Carlos Mota, Rui Catalão
Produtor - Paulo Branco
uma produção - Clap Filmes
com a participação - MC / ICAM - Instituto do Cinema, Audiovisual e Multimédia, RTP – Rádio Televisão Portuguesa
um filme de - Jorge Cramez
Distribuição - Leopardo Filmes
Nota de intenções
A história do Capacete Dourado, a história de Jota e Margarida, foi inspirada numa notícia de jornal, a propósito de um casal de adolescentes da zona rural de Guimarães, no norte de Portugal, que se tentou enforcar numa ponte, desesperados pela proibição do namoro por parte da família da rapariga (o rapaz era de famílias humildes, tinha abandonado os estudos e trabalhava como mecânico; a rapariga pertencia a uma família de pequenos proprietários rurais). A rapariga morreu e o rapaz salvou-se, porque a corda partiu. O assunto só chegou à imprensa nacional porque o rapaz era maior de idade e foi julgado por homicídio involuntário. - Jorge Cramez
