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O Medo La Paura

Um filme de Roberto Rossellini com Ingrid Bergman, Mathis Wieman, Renate Mannhard

Irene Wagner, mulher do professor e cientista Albert Wagner, tem mantido um caso amoroso com Erich Baumann, longe do conhecimento do marido. No entanto, Irene é surpreendida quando Johann Schultze, a ex-namorada de Erich, descobre o caso e começa a chantageá-la.

1954 | Itália | M/12 | 84 min | Drama | Longa-metragem

Actores e ficha técnica

Ingrid Bergman

Mathis Wieman
Renate Mannhard


Realização - Roberto Rossellini
Argumento - Sergio Amidei, Franz von Treuberg
Director de Fotografia - Carlo Carlini
Montagem - Jolanda Benvenuti, Walter Boos
Música - Renzo Rossellini
Produção - Cinecitta Luce, CSC – Cineteca Nazionale, Cineteca di Bologna e Coproduction Office
Distribuição - Leopardo Filmes

Biografia do realizador

Roberto Rossellini nasceu a 8 de Maio de 1906, em Roma, onde viria a morrer a 3 de Junho de 1977. A sua ligação ao cinema começou cedo na sua infância. O seu pai foi o responsável por construir a primeira sala de cinema de Roma, o Cinema Barberini, o que, segundo relatos, lhe permitiu ter acesso livre durante vários anos. Desempenhou diversas funções nas produções de vários filmes e realizou três filmes de propaganda encomendados pelo regime, La nave bianca (1941), Un pilota ritorna (1942) e L’uomo dalla croce (1943). Dois meses depois da libertação de Roma, em Junho de 1944, Rossellini começou a trabalhar no que viria a ser Roma, Cidade Aberta (1945). Estreado em 1945, foi filmado nas ruas de Roma, fora dos estúdios, com vários não-actores, e conta a história de um líder da resistência em fuga e daqueles que o ajudam. Roma, Cidade Aberta impulsionou o movimento neo-realista do cinema italiano e é considerado um dos filmes charneira do cinema moderno. É, ainda, o primeiro filme da chamada “Trilogia da Guerra” (ou “Trilogia Neo-Realista”), com Paisà – Libertação (1946) e Alemanha, Ano Zero (1948). Em 1950, realizou Stromboli, a primeira de várias colaborações com Ingrid Bergman (com quem viria a casar, depois de um caso amoroso extremamente polémico), que também incluem, entre outros, Europa 51 (1952) e Viagem em Itália (1954). Nestas, Rossellini expande o estilo neo-realista com reflexões metafísicas que ajudaram a definir o cinema moderno. Ainda neste período, realizou Onde Está a Liberdade? (1954), retrato contundente da Itália do pós-guerra, e O General Della Rovere (1959), que conjuga as reflexões morais e metafísicas com elementos neo-realistas no cenário da Itália ocupada pelos alemães. A partir de 1966, e até à sua morte, dedicou-se quase exclusivamente à televisão, com a realização de filmes e séries didácticos. Com uma obra caracterizada pela autenticidade documental e profundas reflexões metafísicas e filosóficas, Roberto Rossellini mudou radicalmente o curso da história do cinema, e a sua influência sobre nomes como Godard e Scorsese, entre tantos outros, é inestimável.

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