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Os Chapéus de Chuva de Cherburgo Les Parapluies de Cherbourg

Um filme de Jacques Demy com Catherine Deneuve, Nino Castelnuovo, Anne Vernon, Marc Michel

Em Cherburgo, Geneviève vive com a mãe e trabalha na sua loja de guarda-chuvas. Apesar da reprovação da mãe, namora Guy, um mecânico. Os dois sonham com o seu futuro e juram amar-se para sempre. Porém, Guy é convocado para a Guerra da Argélia. Antes de se separarem, Geneviève e Guy passam a noite juntos num gesto de compromisso que será desafiado pela passagem do tempo. Este filme “em-cantado” (como lhe chamou o próprio Demy) atingiu o estatuto de verdadeiro clássico do cinema através da sua cinematografia única, resultante de uma combinação de pastéis com cores primárias vibrantes, e da sua banda sonora hipnotizante e memorável. O filme que Damien Chazelle considerou “o melhor filme de todos os tempos”, é agora apresentado numa nova cópia digital restaurada 4K, celebrando os seus 60 anos.

1964 | França, Alemanha | M/12 | Cópia Restaurada | 1h27 | Musical | Longa-metragem

Festivais e prémios

Festival de Cannes 1964 – Palma de Ouro, Prémio Louis Delluc

Actores e ficha técnica

Catherine Deneuve, Nino Castelnuovo, Anne Vernon, Marc Michel


Argumento: Jacques Demy
Direcção de Fotografia: Jean Rabier
Montagem: Anne-Marie Cotret
Música: Michel Legrand
Produção: Mag Bodard
Distribuição: Leopardo Filmes

Biografia do realizador

Jacques Demy nasceu em Pontchâteau, Nantes, em 1931. Desde muito novo, a mãe encorajou nele um profundo gosto por espectáculos de marionetas que, a dada altura, o próprio começou a encenar em casa para a sua família e amigos. Anos mais tarde, descobriu o cinema de animação e os tempos livres da sua adolescência foram passados a fazer filmes animados. Estas paixões levaram-no a continuar os seus estudos na ETPC (École Technique de Photographie et de Cinématographie) em Paris. Depois de terminar o curso e realizar alguns filmes publicitários, realizou, em 1956, o documentário O Tamanqueiro do Vale do Loire, a sua primeira curta-metragem. Cinco anos depois, realizou a sua primeira longa-metragem, Lola, considerada uma das suas obras-primas. Foi também a primeira vez que trabalhou com Michel Legrand, responsável pelos momentos musicais e decisivo colaborador nas suas obras seguintes. Seria três anos mais tarde, com o musical Os Chapéus de Chuva de Cherburgo (filme que lhe valeu a Palma de Ouro no Festival de Cannes), que o estilo distinto de Demy se afirmaria em pleno, com cenários marcados pela combinação de pastéis com cores primárias vibrantes e com uma banda sonora hipnotizante e memorável, num mundo encantado e “em-cantado” (como lhe chamou o próprio Demy). A construção destes mundos encantados caracterizou os seus filmes seguintes, como As Donzelas de Rochefort (1968), outra das suas obras cimeiras, A Princesa com Pele de Burro (1970), O Tocador de Flauta (1972) e Um Quarto na Cidade (1982). Ao longo da carreira, a sua imaginação poética criou um universo próprio, situado entre o sonho e a realidade, com uma forte geografia afectiva marcada por encontros e desencontros, amor dado e negado, sonhos concretizados e sacrificados.

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