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Veneno Cura Veneno Cura

Um filme de Raquel Freire com Margarida Carvalho, Sofia Marques, Miguel Moreira

Há um momento em que todos nos cruzamos. Na noite escura. Quando perdes tudo o que há para Perder, o que é que te faz continuar? O teu pior? O teu melhor?

O que te impede de te atirares da ponte na primeira oportunidade? O que és capaz de fazer para sobreviver à mais terrível das dores? Amas com as tripas de fora. O que és capaz de fazer por amor? Como é que sobrevives com o coração partido?

Quanto tempo dura um sentimento? Tem prazo? Já morreste de amor? Não se pode viver sem amor. O amor salva. O amor mata. O amor cura. Há um Porto onde se morre de amor. Há um clube onde tudo é permitido. Imperatriz. Vem.

2008 | Portugal | M/16 | 1h 30min | Drama, Romance | Longa-metragem

Festivais e prémios

- Mostra Internacional de cinema de São Paulo: Competição Novos Realizadores

- Prémios Autores 2010 da Sociedade Portuguesa de Autores (SPA) e RTP: Melhor Actriz para Margarida Carvalho

Actores e ficha técnica

Margarida Carvalho

Sofia Marques
Miguel Moreira
Sandra Rosado Moreira
Gustavo Vicente
Susana Vidal


Produtor - Paulo Branco & Gerardo Herrero
Argumento e Realização - Raquel Freire
Direcção de Fotografia - Mário Castanheira
Som - Pedro Melo
Director Artístico - Zé Branco
Distribuição - Leopardo Filmes

Nota de intenções

Fiz este filme porque acredito no amor.

Este filme é o resultado de um acto de amor entre dezenas de pessoas.

Fiz este filme porque escolhi viver com o amor como força vital, fazendo um esforço de empatia com os outros. A crença na partilha, no outro que é diferente de nós, no amor - no amor no sentido mais absoluto.

Fiz este filme com as cores do amor, não o amor cor-de-rosa dos contos de fadas da televisão, fiz com o amor-vermelho-sangue da vontade e do desejo, com o amor-sujo da dignidade da faca na liga, o amor-negro do abandono, o amor-roxo da rejeição, o amor-fogo dos que ardem, o amor-amarelo da partilha das noites de insónia, o amor-verde dos vómitos da bílis, o amor-castanho das tripas de fora, o amor-vermelho-escuro das hemorragias e dos recomeços.

As pessoas deste filme são sobreviventes como nós, já passaram os 25 e já lhes aconteceu quase tudo e mesmo assim não desistem e continuam a tentar, a falhar, a fazer fazer tudo mal e a tentar de novo e a falhar de novo, mas continuam.

Porque a forma como vivemos uns com os outros é o mais importante - o amor é político.

Fiz este filme porque acredito que o amor é o contrário do ódio, porque o ódio, esse sim, é a força do capitalismo, odiar é sempre o caminho mais fácil, mais destrutivo, que nos leva ao poder à custa da exploração dos outros.

Fiz este filme porque neste mundo onde as nossas vidas são cada vez mais precárias,solitárias e frágeis temos que inventar e construir a forma como vivemos os nossos afectos e sim, a forma como amamos. O amor fere, o amor cura. O amor é curarmo-nos dos afectos onde dói mais.

Amar é sempre revolucionário.

O amor é "infinito-bravo".

RAQUEL FREIRE

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