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O direito a pertencer em A HISTÓRIA DE SOULEYMANE, a estreia da semana e já um dos filmes do ano

Estreia hoje A HISTÓRIA DE SOULEYMANE, de Boris Lojkine, um filme marcado pela actuação do seu protagonista Abou Sangare, um actor não-profissional no seu primeiro papel, altamente elogiado e vencedor do Prémio de Melhor Interpretação na secção Un Certain Regard e Melhor Actor nos European Film Awards.


O enredo acompanha o dia-a-dia de Souleymane, um imigrante africano em Paris que passa os seus dias a trabalhar como estafeta de comida e dorme todas as noites em centros de apoio a sem-abrigos. Esta simples premissa seria o suficiente para contar uma história muito presente no nosso quotidiano, mas Lojkine eleva a fasquia situando a acção durante os dois dias que antecedem a entrevista que decidirá a legalização do estatuto de imigrante do protagonista, ilustrando as tensões e dificuldades que esta comporta.


Sangare, mecânico de profissão, encontra-se na mesma situação que Souleymane – preso num ciclo de vistos temporários, à espera de ser aceite no país onde habita há mais de sete anos.


O filme será exibido em Lisboa (Cinema Nimas, Cinema City Alvalade, UCI El Corte Inglés), Porto (Teatro Campo Alegre, Cinema Trindade), Vila Nova de Gaia (UCI Arrábida 20), Coimbra (Teatro Académico de Gil Vicente), Castelo Branco (Cine-Teatro Avenida), Figueira da Foz (Centro de Artes e Espectáculos) e Braga (Theatro Circo).


O filme, que será capa do Ípsilon, o suplemento de artes do Público, foi considerado por Vasco Câmara como «um dos primeiros grandes títulos de 2025». No Diário de Notícias, João Lopes escreve: «Lojkine filma o seu anti-herói com uma câmara tão precisa quanto ágil, num estilo “quase” documental» e que o realizador é «um observador apaixonado das singularidades de cada ser humano e, nessa medida, do seu lugar na história colectiva.» No Jornal de Notícias, João Antunes escreve que o filme «oferece, em primeiro lugar, um poderoso retrato humano». Na revista Visão, Manuel Halpern escreve: «Uma câmara de proximidade que nos permite vestir a pele do outro e nos confronta com as nuances do nosso próprio mundo.» Paulo Portugal, para a Esquerda.net, escreveu: «Mesmo que este não seja um cinema de resposta, será, talvez, um convite a olhar para as pessoas reais. Neste sentido, já um dos filmes do ano.»

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