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RTP exibe OS MISTÉRIOS DE LISBOA, de Raúl Ruiz, em horário nobre, dia 31 de Maio
A RTP transmite no dia 31 de Maio - um domingo, a véspera do dia em que se assinalam os 130 anos sobre a morte de Camilo Castelo Branco - o filme MISTÉRIOS DE LISBOA, de Raúl Ruiz. O maior êxito mundial do cinema português é exibido em horário nobre, às 15h.
Mistérios de Lisboa mergulha-nos num turbilhão imparável de aventuras e desventuras, coincidências e revelações, sentimentos e paixões violentas, vinganças, amores desgraçados e ilegítimos numa atribulada viagem por Portugal, França, Itália e Brasil. Nesta Lisboa de intrigas e identidades ocultas encontramos uma série de figuras que dominam o destino de Pedro da Silva, órfão de um colégio interno, e que atravessam a história do séc. XIX e a procura de identidade do nosso personagem: Padre Dinis, que de aristocrata e libertino se converte em justiceiro; uma condessa roída pelo ciúme e sedenta de vingança; um pirata sanguinário tornado próspero homem de negócios.
Com argumento de Carlos Saboga, baseado na obra homónima de Camilo Castelo Branco, MISTÉRIOS DE LISBOA conta com um leque de actores de prestígio, e com interpretações internacionais de destaque: Adriano Luz, Maria João Bastos, Afonso Pimentel, Ricardo Pereira, Clotilde Hesme, João Arrais, Albano Jerónimo, Rui Morrison, Joana de Verona, Carloto Cotta, Maria João Pinho, entre outros talentos, com participações especiais de Léa Seydoux, Melvil Poupaud e Malik Zidi.
Estreou em mais de 20 países, em sala e em televisão, e foi um sucesso, tanto junto da crítica, como do público, numa conquista sem precedentes. Várias publicações francesas, entre as quais o jornal Le Monde e Les Inrockuptibles votaram na obra como o melhor filme de 2011.
J.M. Coetzee, Prémio Nobel da Literatura, recorda o filme como «Extraordinário. Uma obra-prima.», e o produtor, actor e realizador John Malkovich considera MISTÉRIOS DE LISBOA «umas das mais extraordinárias obras de cinema». Este êxito mundial, assinado por Raúl Ruiz e produzido por Paulo Branco foi considerado pelos Cahiers du Cinéma «Fundamental para entender o cinema do nosso século.»
MISTÉRIOS DE LISBOA viajou por diversos festivais pelo mundo inteiro, nomeadamente o Festival de San Sebastian - de onde saiu galardoado com a Concha de Prata para Melhor Realizador -, o New York Film Festival, o TIFF - Toronto International Film Festival, e o IFFR - International Film Festival Rotterdam. Venceu ainda o Prémio Louis Delluc para Melhor Filme Francês, o Satellite Award de Melhor Filme Estrangeiro, e o Prémio da Crítica na Mostra de Cinema de São Paulo. Em Portugal, arrecadou três prémios da categoria de cinema nos Globos de Ouro (Melhor Filme, Melhor Actor e Melhor Actriz).
«(...) "Mistérios de Lisboa" aspira a uma dimensão épica que passa pela inclusão do romance histórico na tessitura "desconchavada" de crianças abandonadas, brasileiros misteriosos, amores funestos, duelos, bailes, execuções sumárias a lembrarem os quadros de Goya, com uma iluminação fantasmática de contornos oníricos (fabulosa contribuição do brasileiro radicado em Portugal André Szankowsky), e uma banda sonora obsessiva de Jorge Arriagada, fazendo do plano-sequência a sua imagem de marca (...)» Mário Jorge Torres, Ípsilon ★★★★★
«Notabilíssima adaptação de Camilo Castelo Branco pelo chileno Raúl Ruiz (...) Apoiado num subtil trabalho de argumento de Carlos Saboga, e também sabendo valorizar um magnífico conjunto de actores portugueses (...)» João Lopes, Diário de Notícias ★★★★★
«Emoldurado pelo clássico conto de Pedro, um órfão que cresceu num colégio interno, sob o olhar benevolente de um padre, chamado Padre Dinis, o filme desenrola-se através de uma série de intrigas incorporadas e episódios rimados e interligados pelas identidades fluídas e destinos complexos das personagens, e por temas de honra, parentesco e desejo. [...] Um aspecto marcante da adaptação de Ruiz é sua sinceridade. Outra é uma superabundância de histórias contadas de uma maneira que consegue ser decorosa e frenética.» A.O. Scott, The New York Times
Le Monde ★★★★★
Le Figaroscope ★★★★★
Le Parisian ★★★★★
Les Inrockuptibles ★★★★★
Positif ★★★★★
Télérama ★★★★★
Cahiers du Cinéma ★★★★
Libération ★★★★
