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A Criança A Criança

Um filme de Marguerite de Hillerin, Félix Dutilloy-Liégeois com Grégory Gadebois, João Arrais, Maria João Pinho, Alba Baptista, Inês Pires Tavares, Loïc Corbery

Adaptação livre do conto “Der Findling”, de Heinrich von Kleist (em Portugal foi publicado com o título “O Órfão”, numa tradução de José Maria Vieira Mendes), A Criança é a primeira longa-metragem de Marguerite de Hillerin e Félix Dutilloy-Liégeois, também autores do argumento.


Em meados do século XVI, Lisboa é uma cidade cosmopolita, onde o apogeu de um poder que a expansão trouxera começa a esboroar-se, ao mesmo tempo que se instala a rigidez de uma Inquisição cada vez mais prepotente.


Perto de Lisboa, Bela (João Arrais), um adolescente adoptado por um casal franco-português de abastados negociantes, vive uma intensa história de amor com Rosa (Inês Pires Tavares) e uma história de amizade com Jacques (Loïc Corbery), amigo dos pais adoptivos.  Bela tenta encontrar o seu lugar, mas uma sucessão de acontecimentos incontroláveis (causados por equívocos, ambiguidades, ciúmes…), conduzem ao desastre.

2021 | Portugal, França | M/14 | 1h50 | Filme e mini-série 3 episódios

Festivais e prémios

Festival Internacional de Cinema de Roterdão

Selecção Oficial - Em Competição


ShorTS International Film Festival

Nuove Impronte


ShorTS International Film Festival de Trieste - Premio SNCCI do Sindacato Nazionale Critici Cinematografici Italiani - Special Mention


46ª Mostra de São Paulo – Competição Novos Diretores


Actores e ficha técnica

Paulo Branco e Juan Branco
apresentam

Grégory Gadebois

João Arrais
Maria João Pinho

Inês Pires Tavares
Alba Baptista

Loïc Corbery de la Comédie-Française
Ulysse Dutilloy-Liégeois
Cleonise Malulo
Raimundo Cosme
Olivier Dutilloy
João Vicente

com a participação especial de 

Albano Jerónimo


Argumento e realização: Marguerite de Hillerin e Félix Dutilloy-Liégeois
Livremente adaptado do conto Der Findling (trad. O Orfão) de Heinrich von Kleist


Imagem: Mário Barroso
Decoração: Zé Branco
Guarda-roupa: Lucha D'Orey
Som: Francisco Veloso
Montagem: Paulo Milhomens
Montagem de som: Pedro Góis, Elsa Ferreira
Assistente de realização: Raquel Teixeira
Chefe de produção: Catarina Alves
Produzido por Paulo Branco


Uma produção Leopardo Filmes
Em co-produção com Alfama Films Production


Com o apoio financeiro
Instituto do Cinema e do Audiovisual
Ministério da Cultura
Rádio e Televisão de Portugal


Versão mini-série com o apoio do 

Fundo Apoio ao Turismo e ao Cinema


Vendas internacionais e festivais: Alfama Films

Biografia do realizador

Marguerite de Hillerin:


Marguerite de Hillerin surge em Le Sommeil de la terre de Félix Dutilloy-Liégeois. A partir daí, Félix e Marguerite têm vindo a partilhar as suas ideias, a imaginar em conjunto novas histórias e modos de as contar. Escreveram e realizaram juntos os filmes Au Mont e Les Ruines en été, onde temas como o desaparecimento, os segredos e os silêncios vão de encontro aos temas de A Criança.


Félix Dutilloy-Liégeois:


Na Primavera de 2018, Félix Dutilloy-Liégeois escreveu e realizou, com Marguerite de Hillerin, Au Mont. Em Agosto de 2019, Marguerite e Félix dirigem uma média metragem, Les Ruines en été, que narra o regresso de um irmão a uma família enlutada pela morte de um filho. Este filme permitirá à dupla de realizadores abordar os temas fundamentais de A Criança.

Nota de intenções

Quando Paulo Branco e o seu filho Juan nos pediram para escrever ou adaptar uma história, um de nós pensou em “O Orfão”, o conto breve de Kleist. A nossa paixão pelo texto era mútua: na escrita do autor alemão, encontrámos material muito rico e ecos de cinema.


***

O nosso trabalho de reescrita levou-nos à criação de um fresco familiar que se desenrola ao longo de seis dias em Portugal, em 1554. A personagem central é Bela, um rapaz nascido num bairro pobre de Lisboa, adoptado por um casal franco-português rico, para substituir um filho perdido nas colónias.


Portugal em meados do século XVI vive o apogeu do seu poder e está simultaneamente à beira do declínio. Lisboa é o local de concentração de riquezas de todo o mundo. Mas a grande expansão estagnara. A Inquisição tornara-se uma instituição e, portanto, uma força política que constrangia a vida dos súbditos do reino. Converteu-se numa ferramenta moral, estendendo seu poder para além das preocupações religiosas, decretando o que eram boas e más condutas. As liberdades individuais iam sendo reduzidas, moldando um mundo cada vez mais estreito.


***

Amamos as histórias, amamos as almas errantes, os corações perturbados, amamos os céus tempestuosos, amamos o canto dos pássaros perdidos durante a noite, amamos a eternidade de uma praia perto do mar, a doçura de uma tarde sobre a erva, amamos os caminhos acidentados; amamos Branca que irá trair Rosa por amor, Rosa que irá sacrificar Bela pela sua liberdade, Maria que ama perdidamente um fantasma, Pierre que escreve poemas e os recita ao abrigo do mundo, Afonso que viveu várias vidas, Jacques que vive a dele em sonhos e fora do seu tempo, e, por fim, Bela, o nosso menino luz que vai sucumbir.


Marguerite de Hillerin e Félix Dutilloy-Liégeois

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