Mailing list
Catálogo

A Noiva A Noiva

Um filme de Sérgio Tréfaut com Joana Bernardo, Hugo Bentes, Lola Dueñas

Uma adolescente europeia foge de casa para casar com um guerrilheiro do Daesh. Torna-se uma noiva da Jihad. Três anos mais tarde a sua vida mudou dramaticamente. Vive num campo de prisioneiros no Iraque. Agora é mãe de dois filhos e está grávida outra vez. É uma viúva de 20 anos e será brevemente julgada pelos tribunais iraquianos. O que a experiência da guerra e a lavagem cerebral lhe fizeram?

2022 | M/12 | 81 min | Longa-metragem

Festivais e prémios

Festival de Veneza — Selecção Oficial, Competição Orizzonti

Festival de Sevilha — Prémio Especial Las Nuevas Olas

Actores e ficha técnica

com Joana Bernardo, Hugo Bentes, Lola Dueñas


argumento, realização e produção SÉRGIO TRÉFAUT 

produção executiva MITOSFILM, MEHMET AKTAS, LEA DRESCHER 

coordenação de produção BRUNO CABRAL 

assistente de realização PAULO MILHOMENS 

direção de arte HASHIM SACI 

imagem JOÃO RIBEIRO 

som MARCELO LESSA 

montagem PEDRO FILIPE MARQUES 

grading PAULO AMÉRICO 

mistura de som BRUNO TARRIÈRE 

produção FAUX 

com o apoio de ICA, RTP


Distribuição: Leopardo Filmes

Biografia do realizador

Sérgio Tréfaut (23.02.1965) nasceu em São Paulo, Brasil, filho de pai português e de mãe francesa. Formou-se em filosofia na Sorbonne e começou a trabalhar em Lisboa como jornalista. Afirmou-se como realizador e como produtor a partir da década de 90. Nesse período também coordenou grandes exposições de fotografia e arte. Os seus filmes foram premiados em festivais internacionais e exibidos em mais de 50 países. Sérgio Tréfaut foi fundador da APR (Associação Portuguesa de Realizadores), pertenceu ao board do EDN (European Documentary Network), codirigiu o festival Doclisboa entre 2004 e 2010.

Nota de intenções

Estive no Iraque pela primeira vez em 2012, logo após a retirada do exército americano. Uma Guerra civil sangrenta estava a decorrer. Bombas explodiam diariamente, causando milhares de mortos. Naquela época, eu estava tentando preparar um documentário sobre como a teoria de Estado norte-americana segundo a qual uma imprensa independente e eleições livres transformariam o Iraque num país democrático e pacífico era pura hipocrisia. Tive a oportunidade de viajar entre Mossul e Bagdad, mas também no Sul e no Curdistão. O meu projeto de documentário naufragou com o surgimento do ISIS e com a ocupação de Mossul. Pouco depois, o surpreendente número de jovens europeus que se juntaram ao Daesh esteve na origem deste filme.

Subscreva a nossa newsletterr

Este website usa Cookies. Ao navegar neste website está a concordar com a nossa Política de Cookies.