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Brevemente nos cinemas

Laguna Laguna

Um filme de Sharunas Bartas com Ina Marija Bartaité, Sharunas Bartas, Una Marija Bartaité, Bryan Ordonez Ruiz

Na costa do Pacífico do México, na terra que Ina Marija escolhera como lar antes de morrer prematuramente, o seu pai e a sua irmã mais nova, Una, embarcam numa jornada que refaz os seus passos. Aí, no meio da natureza extraordinária e resiliente dos manguezais – numa Laguna castigada por furacões, mas perpetuamente renascida –, eles começam a navegar o delicado terreno do luto. Sharunas Bartas, que assina o filme, expõe as suas emoções num ato de transmissão, permitindo uma reconstrução ancorada nos ciclos naturais da vida e da natureza.

2025 | França, Lituânia | M/12 | 1h42 | Drama | Longa-metragem

Festivais e prémios

Festival de Veneza 2025 – Giornate degli Autori

LEFFEST – Lisboa Film Festival 2025 – Grandes Mestres

Crítica

«Um belo retrato da força e da resiliência de duas pessoas que viveram uma tragédia indizível, o filme é de uma profundidade assombrosa e verdadeiramente inesquecível (...). Uma obra poderosa e essencial.»

International Cinephile Society (Matthew Joseph Jenner)

«O novo filme do realizador lituano Sharunas Bartas é uma viagem comovente pelo processo de um luto devastador, repleta de reflexões sobre a vida, a morte e a natureza.»

Cineuropa (Vittoria Scarpa)

«Sharunas e Una Marija não estão apenas a processar uma perda – juntos, estão a criar uma epistemologia da perda.»

In Review Online (Joshua Polanski)

Actores e ficha técnica

Elenco: Ina Marija Bartaité, Sharunas Bartas, Una Marija Bartaité, Bryan Ordonez Ruiz


Argumento: Sharunas Bartas, Geoffroy Grison

Direcção de Fotografia: Lukas Karalius, Alina Lu

Montagem: Alina Lu, Lucie Jego

Produção: Sharunas Bartas, Jurijus Stancikas, Alina Lu, Janja Kralj

Distribuição: Leopardo Filmes

Biografia do realizador

Nascido em 1964, em Siauliai, Lituânia, Sharunas Bartas formou-se no célebre Instituto Nacional de Cinematografia (VGIK), em Moscovo. Em 1989, fundou o Studija Kinema, primeiro estúdio independente na Lituânia, e desde cedo foi muito bem recebido pela crítica. Filmes como Três Dias (1991), estreado no Festival de Berlim de 1992, onde venceu o Prémio do Júri Ecuménico e uma menção honrosa para o Prémio FIPRESCI; Corredor (1995), Prémio FIPRESCI na Viennale; Few of Us (1996), estreado na secção Un Certain Regard do Festival de Cannes; Freedom (2000), nomeado para o Leão de Ouro do Festival de Veneza; Seven Invisible Men (2005), estreado na Quinzena dos Realizadores de Cannes; e Peace to Us in Our Dreams (2015), construíram uma estética rara e delicada que continua a expandir-se na sua filmografia. As mudanças sociais e culturais provocadas pelo fim da União Soviética, as vidas arruinadas, as dificuldades de comunicação e o desespero são marcas dessa sua estética. Em Fevereiro de 2016, o Centro Pompidou dedicou-lhe uma retrospectiva. Presença assídua no LEFFEST (a sua última participação foi em 2020, com Na Penumbra, seleccionado para a Competição), regressa agora com o seu mais recente filme, Laguna (2025), estreado no Festival de Veneza, na secção Giornati degli autori. Laguna é o seu segundo filme lançado este ano, depois de Back to the Family ter sido seleccionado para a Competição Big Screen do Festival de Roterdão.

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