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O Charme Discreto da Burguesia Le charme discret de la bourgeosie

Um filme de Luis Buñuel com Fernando Rey, Delphine Seyrig, Stéphane Audran, Jean-Pierre Cassel

Os Thevenot e um embaixador vão jantar a casa dos Sénechal, mas enganam-se na data do convite. Vão então a um restaurante, onde também não comem devido à morte súbita do dono. Os Sénechal reiteram o convite para jantar, mas uma súbita vontade de fazer amor obriga a que cheguem atrasados e falhem novamente a refeição. Pelo meio, diversos episódios sucedem: o sonho do sargento, o assassínio de um moribundo por um bispo, a interrupção por misteriosos intrusos ou gangsters. O humor do efeito de repetição acaba por se transformar num angustiante jogo de massacre. À altura da estreia, Robert Benayoun escreveu na Positif que “Buñuel é o único realizador no mundo de quem se pode dizer que cada novo filme é sempre o melhor”. O CHARME DISCRETO DA BURGUESIA é uma fabulosa e virulenta sátira à burguesia.


Folha de Sala

1972 | França | M/16 | 1h 42min | Comédia | Longa-metragem

Actores e ficha técnica

Fernando Rey

Delphine Seyrig

Stéphane Audran

Jean-Pierre Cassel

Paul Frankeur

Bulle Ogier

Julien Bertheau

Claude Piéplu

Michel Piccoli


Realização: Luis Buñuel

Argumento: Luis Buñuel e Jean-Claude Carrière, baseado numa ideia original de Luis Buñuel

Direcção de Fotografia: Edmond Richard

Décors: Pierre Guffroy

Guarda-Roupa: Jacqueline Guyot

Som: Guy Villette

Montagem: Helène Plémiannikov

Arranjo Musical: Luis Buñuel

Biografia do realizador

LUIS BUÑUEL (Calanda, Espanha, 1900 — Cidade do México, 1983), cineasta e escritor, foi considerado o primeiro a realizar um filme inteiramente surrealista, escrito e realizado em conjunto com o pintor Salvador Dalí, e que seria o seu primeiro filme, UN CHIEN ANDALOU (1929). UN CHIEN ANDALOU só seria possível devido a dinheiro emprestado pela sua mãe. Mas antes de experimentar o trabalho de realização, já tinha pisado os terrenos do cinema quando, no início dos anos 20, trabalha em Paris como assistente do realizador Jean Epstein. Segundo Octavio Paz, o trabalho de Buñuel é “o casamento entre a imagem fílmica e a imagem poética, criando uma nova realidade… escandalosa e subversiva”.

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