O Processo Goldman Le Procès Goldman
Novembro de 1975. Início do segundo julgamento de Pierre Goldman, militante francês da esquerda radical. Durante o seu primeiro julgamento, Goldman havia sido condenado a pena de prisão perpétua por ter cometido quatro assaltos à mão-armada, dos quais teriam resultado duas mortes. Após declarar a sua inocência relativamente a esta última acusação, o julgamento transforma-se numa cause célèbre que reflecte as tensões políticas, ideológicas e raciais que marcam os anos 70 na Europa. Evasivo e provocador, Goldman contribui para o mediatismo em torno de um caso que dividiu o estado francês e alimentou a polarização entre a esquerda intelectual e a direita conservadora.
Festivais e prémios
Festival de Cannes – Filme de Abertura da Quinzena dos Realizadores
Crítica
«Cédric Kahn não capta apenas a complexidade deste personagem o mais fielmente possível, como também oferece um enredo cativante à porta fechada que será, sem dúvida, um marco!»
Positif (Ariane Allard)
«Um filme de tribunal tão rigoroso quanto romântico onde o passado e o presente interagem com relevância. Notável.»
Cinema Teaser (Aurélien Allin)
«Magistral.»
Elle (Françoise Delbecq)
«Ao revelar um momento importante na história jurídica francesa, Cédric Kahn cria em simultâneo um grande filme de tribunal e um fascinante retrato de uma época.»
Bande à Part (Pierre Charpilloz)
«Com "O Processo Goldman", Cédric Kahn lança um filme de sucesso nas suas três dimensões: jurídica, teatral e cinematográfica.»
Transfuge (Serge Kaganski)
Actores e ficha técnica
Com: Arieh Worthalter, Arthur Harari, Stéphan Guérin-Tillié, Nicolas Briançon
Argumento: Cédric Kahn, Nathalie Hertzberg
Direcção de Fotografia: Patrick Ghiringhelli
Produção: Benjamin Elalouf
Distribuição: Leopardo Filmes
Biografia do realizador
Cédric Kahn é um realizador, actor e argumentista francês. No seu trabalho de realização, destacam-se os filmes Roberto Succo (2001), seleccionado para a competição em Cannes, Sinais Vermelhos (2004), que integrou a Selecção Oficial em Competição do Festival de Berlim, Uma Vida Melhor (2011), vencedor do Prémio Especial do Júri João Bénard da Costa no LEFFEST, e Vida Selvagem (2014), vencedor do Prémio Especial do Júri no Festival de San Sebastián. Em 2023, realizou Le Procès Goldman, que foi o filme de abertura da Quinzena dos Realizadores em Cannes, e Making of, que estreou no Festival de Cinema de Veneza.


