Notícia
OS PAPÉIS DO INGLÊS na imprensa francesa
OS PAPÉIS DO INGLÊS de Sérgio Graciano, produzido por Paulo Branco, estreou-se ontem, 12 de Dezembro, no prime-time do canal ARTE, o mais importante no espaço europeu, na versão mini-série em três episódios. Teve cerca de meio milhão de espectadores. Continuará disponível no canal até ao dia 4 de Junho, prevendo-se que seja visto por mais meio milhão. Foi bastante elogiado pela imprensa francesa.
Cahiers du Cinéma, Marcos Uzal
«[A descoberta de uns documentos misteriosos que o seu pai lhe deixara algures no deserto do Namibe, os “papéis do inglês”] levam Ruy Duarte de Carvalho a uma introspecção sobre Angola, sobre o colonialismo português, sobre a sua própria vida, desdobrando a sua viagem por uma travessia íntima desta parte da história portuguesa. […] Enfeitiça-nos nos momentos de contemplação onde a grande beleza das paisagens áridas, longe do “bilhete postal”, e o mistério dos lugares e dos seus habitantes são as mais belas respostas às dúvidas e remorsos tagarelas dos portugueses.»
Le Nouvel Obs, Arnaud Sagnard
«Trata-se de uma busca, longínqua, de luz, de beleza, de vagar e da forma como os homens se adaptam à História. Vem-nos à mente o nome de dois cineastas: Werner Herzog e João César Monteiro, o primeiro pelo modo carnal de filmar as paisagens dos desertos de Angola, o segundo pelos diálogos em português.»
L’Humanité, Grégory Marin
«[Uma série] que nos convida à viagem pelos espaços e pelas palavras [e onde revisitamos] o século XX, passando pela ditadura portuguesa, a revolução dos cravos, a guerra nos anos 1990.»
Le Parisien, Stéphanie Guerrin
«Muito original, inesperada e desconcertante, é uma ficção que nos encanta. Não é todos os dias que um canal francês nos propõe uma série sobre Angola, o seu passado como colónia portuguesa, as questões identitárias que se colocam tanto na população negra como na população branca.»
Le Figaro, Julia Baudin
«Uma exploração inédita de uma Angola libertada de quatro séculos de colonização.»
Actualitté.com
«Cada cena é uma homenagem à terra angolana e aos seus habitantes, fiel à poesia da obra de Ruy Duarte de Carvalho. […] A narrativa desenrola-se entre a tradição e a modernidade, revelando os lugares complexos entre a memória individual e a história nacional.»
La Vie, Étienne Séguier
«Uma declaração de amor a Angola.»
