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Martin Eden Martin Eden

Um filme de Pietro Marcello com Luca Marinelli, Jessica Cressy, Vincenzo Nemolato

Na Nápoles dos primeiros anos do século XX, o jovem marinheiro Martin Eden sonha tornar-se escritor e conquista o amor de uma estudante universitária da burguesia industrial graças às suas aspirações, mas a determinada altura sente estar a trair as suas próprias origens. Adaptado livremente do romance homónimo escrito por Jack London em 1909, Martin Eden conta a história "dos autodidactas de quem acreditou na cultura como instrumento de emancipação e que, em parte, se desiludiu" (da nota de intenções).

2019 | Itália | M/14 | 129 min | Drama, Romance | Longa-metragem

Festivais e prémios

Festival de Veneza (2019)
- Selecção Oficial – Em Competição
- Prémio Volpi Cup de Melhor Actor – Luca Marinelli


TIFF – Festival Internacional de Toronto (2019)
- Prémio Platform – Pietro Marcello


Prémios David di Donatello (2020)
- Melhor Argumento Adaptado - Maurizio Braucci, Pietro Marcello


LEFFEST – Lisbon & Sintra Film Festival (2019)
- Selecção Oficial – Fora de Competição


Festival Internacional de Cinema da Flandres-Gante (2019)
- Prémio Especial do Júri de Melhor Realização – Pietro Marcello


Festival de Cinema Europeu de Sevilha (2019)
- Giraldillo de Ouro de Melhor Filme

Crítica

«Uma audaciosa adaptação da obra-prima de Jack London.»

Télérama

«Prémio Melhor Actor no festival de Veneza, Luca Marinelli é uma verdadeira força da natureza.»

The Hollywood Reporter

«Uma adaptação lírica do romance homónimo de Jack London, que dialoga com os dias de hoje.»

Transfuge

«Poético, apaixonante, romanesco, romântico. E muito comovente.»

Les Inrocks

«Aquilo que há de mais belo no Martin Eden de Pietro Marcello [...] é o modo como a linguagem do cinema cria uma dança magnífica e fracassada, um encontro que não aconteceu: o encontro do seu herói com o mundo.»

Elisabeth Franck-Dumas, Libération

«Ver Martin Eden é como ver a Europa sonhar sobre as tragédias do século XX que parecem condenadas a repetir-se.»

Cláudio Alves, Magazine HD

L’Humanité

Positif

Le Nouvel Observateur

Paris Match

Le Journal du Dimanche

Cuturopoing.com

Elle

Actores e ficha técnica

Luca Marinelli

Jessica Cressy
Vincenzo Nemolato
Marco Leonardi
Denise Sardisco
Carmen Pommella
Carlo Cecchi
Autilia Ranieri
Elisabetta Valgoi
Pietro Ragusa


Realizador: Pietro Marcello
Argumento: Maurizio Braucci, Pietro Marcello
Música: Marco Messina, Sacha Ricci
Director de Fotografia: Francesco Di Giacomo, Alessandro Abate
Montagem: Fabrizio Federico, Aline Hervé
Produção: Avventurosa, Ibc Movie With Rai Cinema, Shellac Sud, Match Factory Productions, Bayerischer Rundfunk

Distribuição: Leopardo Filmes


Biografia do realizador

Pietro Marcello é um escritor e realizador Italiano nascido em 1976. Em 2007 realizou o documentário Il Passaggio Della Linea, que foi apresentado no Festival de Veneza. Em 2009, a sua primeira longa-metragem de ficção, La bocca del lupo, venceu o Prémio FIPRESCI de Melhor Filme no Festival de Turim, o Caligari Preis no Festival de Berlim, e o Prémio Signis no Festival de Buenos Aires (BAFICI), entre outros. Em 2011, o seu documentário Il Silenzio Di Pelešjan foi apresentado como evento especial no Festival de Veneza e, em 2015, Bella E Perduta ganhou o Prémio do Júri Ecuménico - Menção Especial no Festival de Locarno. O seu mais recente filme, Martin Eden (2019), foi premiado no Festival de Veneza, com o Prémio de Melhor Actor atribuído a Luca Marinelli.

Nota de intenções

Martin Eden conta a nossa história, a história de pessoas que não foram educadas pelas suas famílias ou na escola, mas sim na estrada. É o romance dos autodidactas e daqueles que acreditavam na educação como um instrumento de emancipação, mas que de alguma forma foram decepcionados por isso. No entanto, indo além desta primeira leitura, Martin Eden não só conta a história de um jovem proletário que se apaixona por uma rapariga de uma classe social mais elevada, começando assim um sonho de se tornar escritor, como também pinta o retrato de um artista de sucesso (um auto-retrato sombrio do próprio Jack London), que perde, inevitavelmente, o sentido da sua própria arte.


Interpretámos livremente o romance de London e tomámos Martin Eden como um fresco que previa as perversões e tormentas do século XX, assim como os seus temas cruciais: a relação entre indivíduo e sociedade, o papel da cultura de massas, a luta de classes…


No filme, a parábola do herói negativo criada por London abre com sequências do anarquista Errico Malatesta, traçando paralelos com as vidas e obras de uma série de escritores poète maudit dos anos 1900, desde Vladímir Majakóvskij a Stig Dagerman e Nora May French. Imaginámos o nosso Martin a atravessar os anos 1900, ou melhor, uma crase, uma transposição onírica para o século XX, sem restrições de tempo, não na California original do romance mas numa Nápoles que poderia ser qualquer cidade, em qualquer parte do mundo.

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